Zolgensma é indicado para pacientes com AME (Atrofia Muscular Espinhal) e pode custar até R$ 6,5 milhões*
Nos últimos anos, a AME (Atrofia Muscular Espinhal) tem sido foco de muitas campanhas de arrecadação de verbas para tratamentos de pacientes que enfrentam desordem genética rara, caracterizada pela degeneração de neurônios motores na medula espinhal e no tronco encefálico, o que resulta em fraqueza muscular progressiva e atrofia.
Agora, famílias que recebem este tipo de diagnóstico passam a ter mais esperança após determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que aprovou a inclusão do onasemnogeno abeparvoveque (Zolgensma), um dos remédios mais caros do mundo [no Brasil chega a R$ 6,5 milhões] no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde.
A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) deu parecer favorável ao uso do medicamento no sistema público de saúde e indicou a disponibilização do Zolgensma para tratar pacientes pediátricos com até 6 meses com AME tipo 1, que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.
A ANS também decidiu pela inclusão de três outras terapias ao rol: dupilumabe (tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave), zanubrutinibe (tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto) e romosozumabe (tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos).
Você sabia que agora essas medicações deverão ser oferecidas pelos planos de saúde?
Lembre-se que os especialistas da SBM estão aqui sempre para dar todo o suporte, especialmente em casos delicados, como a AME.
(*Fonte das informações: Portal R7 – Editoria Saúde)