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Autistas e o mercado de trabalho: Como trabalhar a inclusão?

TEA (transtorno do espectro autista) é um transtorno do desenvolvimento neurológico que afeta a capacidade de comunicação, interação social se no comportamento em diferentes contextos sociais.

Embora geralmente seja diagnosticado na infância, muitas pessoas com autismo não recebem um diagnóstico até a idade adulta. Isso pode ser devido a uma variedade de fatores, incluindo falta de conscientização sobre o autismo em adultos, estigma e discriminação.


Inclusão no mercado de trabalho


A inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho no Brasil é um tema em constante evolução sendo esta, garantida pela lei nº 12.764, a Lei de Cotas de 2012, que determina a participação mínima para portadores de qualquer deficiência.


Alguns dos principais desafios para a inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho é a falta de conhecimento, compreensão e de adaptações no ambiente de trabalho para atender às necessidades das pessoas com autismo.

No entanto, assim como em outros países, há um crescente movimento no Brasil para promover a inclusão de autistas no mercado de trabalho. Algumas empresas têm implementado políticas de inclusão e criado programas específicos para empregar pessoas com autismo.


Sendo assim, o primeiro passo para ter um ambiente de trabalho benéfico para uma pessoa autista, é preparar e incentivar o respeito dentro da equipe, pois a satisfação e a produtividade do profissional com TEA dependem da adaptação de condições ambientais no trabalho.


Como as empresas podem trabalhar a inclusão de autistas no ambiente laboral


  1. Conscientização e treinamento: é importante que os gestores e funcionários da empresa tenham um entendimento básico sobre o autismo e como ele pode afetar o trabalho e a comunicação. Treinamentos e palestras podem ser oferecidos para sensibilizar e educar a equipe.

  2. Adaptações no ambiente de trabalho: algumas adaptações podem ser feitas para atender às necessidades das pessoas autistas. Por exemplo, fornecer uma sala silenciosa ou com pouca iluminação para funcionários que precisam de um ambiente mais calmo e controlado.

  3. Apoio no processo de recrutamento: a adaptação nos processos de recrutamento poderão ser realizados para incluir pessoas autistas. Isso pode incluir a comunicação clara das expectativas para a entrevista e a utilização de ferramentas como entrevistas por vídeo ou por escrito.

  4. Mentorias: algumas empresas podem oferecer mentorias para funcionários autistas para ajudá-los a se ajustarem ao ambiente de trabalho e alcançarem seus objetivos profissionais.

  5. Acesso a recursos e tecnologia: ofertas recursos e tecnologias para auxiliar na realização de suas tarefas. Por exemplo, ferramentas de comunicação assistida por computador podem ajudar pessoas com dificuldades na comunicação verbal a se comunicarem mais facilmente.


Ainda há muito a ser feito para melhorar a inclusão de autistas no mercado de trabalho no Brasil, mas o crescente reconhecimento das habilidades e perspectivas únicas dos autistas pode ajudar a aumentar as oportunidades de emprego e tornar o ambiente de trabalho mais diversificado e inclusivo.


Que saber mais? Acesse no site de nossa parceira Suridata: www.suridata.com.br/blog.



Textos de apoio


CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). (2021). Data & Statistics on Autism Spectrum Disorder. Acesso em 27/03/2023.


OBSERVATÓRIO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. https://www.medicina.ufmg.br/observaped/autismo-se-instala-nos-3-primeiros-anos-de-vida-conheca-possiveis-sinais-do-transtorno/. Acesso em 27/03/2023.


AUTISMO E REALIDADE; A vida adulta do autismo e o mercado de trabalho. https://autismoerealidade.org.br/2021/07/10/a-vida-adulta-do-autismo-e-o-mercado-de-trabalho/. Acesso em 27/03/2023.


OPAS; Transtorno do Espectro Autista; https://www.paho.org/pt/topicos/transtorno-do-espectro-autista. Acesso em 27/03/2023.

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